Portal dos Pugs - Julgando o Pug
       
       
     
 

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Este texto foi elaborado pelo Conselho de Árbitros da CBKC (2013), com base em artigos e livros de autores diversos, incluindo Shirley Thomas, Wilhelmina Swainston-Goodger, James Trullinger, Joan McDonald Brearley, Susan Graham Weall e L. J. E. Pughes.

 

 

A descrição do Pug pelo padrão é informativo apenas até um certo ponto, mas não é suficientemente clara para dar uma verdadeira imagem da raça, em todos os detalhes necessários. Consequentemente, sendo o Pug uma raça cujo plantel brasileiro é internacionalmente considerado um dos melhores na atualidade, os árbitros precisam ter em mente algumas considerações, para poder desempenhar um bom trabalho nas pistas quando julgarem o Pug.

O padrão do Pug é bastante explícito no que se refere à "aparência geral", embora seja um pouco vago em outras áreas como movimentação, linha superior e boca, as quais não são sequer mencionadas, mas apenas implícitas tomando por base outros requisitos sobre os quais o padrão dispõe. Entretanto, por mais considerações que possamos ter sobre os outros pontos não incluídos pelo padrão escrito, devemos seguir tanto quanto possível os aspectos por ele abordados, e certamente chegaremos a um bom exemplar de Pug.

 

A Aparência Geral

Equivocadamente, ouve-se que a cabeça do Pug é o “índex” da raça, mas isso não está correto, pois essa é a característica da aparência geral, daí a importância de que esta última seja julgada com toda atenção e cuidado.

O Pug é um cão bem equilibrado. As palavras-chave para este tópico são QUADRADO e ROBUSTO! A expressão "multum em parvo" traduz em latim aquilo que o padrão usa para melhor descrever o Pug: um cão grande em um pequeno espaço! Isso significa curto no corpo, quadrado e compacto, com musculatura firme. Embora o padrão do Pug não faça distinção entre machos e fêmeas, os cães devem parecer masculinos e as cadelas parecer femininas, de modo a que nós árbitros possamos claramente distinguir o sexo num exame preliminar.

Julgando, a primeira coisa que devemos considerar é o cão como um todo. Devemos nos perguntar se esse exemplar em nossa frente espelha um bom tipo da raça. Todas as suas partes se completam de forma harmônica? Alguma de suas características parece muito grande ou muito pequena em relação às outras partes do cão?

Sua simetria e aparência geral, deixam claro que o Pug é decididamente compacto e quadrado, sendo sua altura no ponto mais alto da cernelha, igual ao comprimento do esterno à ponta da coxa traseira. Um Pug magro e fino, pernalta ou atarracado, ou com corpo longo, deve ser um exemplar bastante questionável pelo árbitro.

Um dos maiores problemas que encontramos atualmente nas nossas pistas, relativamente à aparência geral, está no tamanho excessivo que muitos exemplares sendo premiados apresentam. Muitos juízes parecem esquecer a limitação de peso de 8,1 kg determinada pelo padrão, e lamentavelmente encontramos exemplares com até 12 quilos que receberam CAC's, ou seja, com quase 50% acima do peso permitido! Trata-se de falta séria, que vem se transformando em regra e sobre a qual os árbitros devem aplicar atenção máxima.

Além do que mencionamos acima, podemos encontrar também em nossas pistas, muitos exemplares cuja gordura transforma-os em verdadeiros Shar-Peis, pelo excesso de rugas que se formam principalmente na linha superior, o que é indesejável. Para o Pug, desejamos grande massa corporal, mas não devemos confundir essa característica com gordura. O Pug deve ser saudável, e esse problema tem reflexos diretos em sua saúde, o que fere radicalmente os atuais preceitos de julgamento pregados pela FCI.

No que se refere aos detalhes não mencionados no padrão, obviamente a linha superior deve ser nivelada, pois isso está de acordo com sua aparência quadrada e robusta, conforme indicado por aquele texto. Indo além, o focinho - incluindo a boca - precisa ser curto e achatado com dentes nivelados como veremos adiante, jamais mostrados quando a boca estiver fechada. A mandíbula inferior deve ser definida e de tamanho proporcional à superior, profunda o suficiente para dar equilíbrio à cabeça. Uma mandíbula inferior pobre é normalmente a causa da língua ser mostrada com a boca fechada.

 

O Tamanho

O Pug deve ser “multum in parvo”, e essa condensação deve ser demonstrada com sua forma compacta, proporções bem entrelaçadas, e firmeza de músculos bem desenvolvidos.

O árbitro deve lembrar que, sendo o Pug uma raça do grupo “Cães de Companhia” ou “Toy”, para ser correto não deve ser muito grande, mas tampouco deve ser muito pequeno. Deve ser maciço e vigoroso, quadrado em sua silhueta e correto, o que significa ter as funções adequadas nas várias partes do corpo bem equilibrado, atingindo limites máximos de simetria.

O tamanho varia, como a maioria das raças do seu grupo. Se o exemplar tiver características de longe muito superiores aos demais exemplares na pista, o peso pode ser mais ou menos ignorado a menos que o cão esteja exageradamente além ou abaixo do tamanho, como vimos acima. Neste aspecto, é muito importantes que as proporções sejam avaliadas pelo árbitro.

Há uma grande controvérsia no que diz respeito ao tamanho da raça Pug. Como árbitros devemos aceitar o padrão, que determina 6.3 à 8.1 quilos, como o peso desejável para machos ou fêmeas. Um exemplar com excelente tipo, bem estruturado e equilibrado, não deve ser penalizado por estar ligeiramente acima do tamanho ideal. Entretanto, hoje vemos muitos Pugs acima de 10 quilos e outros abaixo de 6 quilos, o que um árbitro não deve tolerar, pois esse exemplar estará perdendo o tipo que a raça deve ter, sendo desejável um peso de 7 à 8 quilos.

Na opinião de vários autores, apenas o peso é um método bastante insatisfatório para determinar o tamanho da raça. O padrão também implica que um macho e uma fêmea devem ser do mesmo tamanho, o que não é o normal nas demais raças ou mesmo espécies. A experiência entretanto, mostra que a altura desejável na cernelha para fêmeas deve ser de 25 à 30 cm e de 30 à 33 cm para os machos. Um exemplar, macho ou fêmea, abaixo de 25 cm ou acima de 33 cm não é desejável, restrição que deveria ser incluída no padrão, segundo importantes criadores da raça. Os árbitros devem procurar manter certo controle sobre esse aspecto em suas pistas.

 

O Temperamento

O temperamento é pouco abordado pelo padrão e, embora não haja muito para discutir sobre este tema, sabemos que o Pug deve ser alegre, confiante, jamais nervoso ou tímido em situações normais, ou agressivo com estranhos, o que devemos considerar como faltas graves a serem observadas pelo árbitro. Quando julgamos Pugs de cores diferentes, é importante notarmos que há uma sutil diferença de temperamento entre os de cores claras e os pretos, sendo estes mais energéticos enquanto que os claros são mais calmos e relaxados.

Felizmente, não temos hoje problemas de temperamento em nossas pistas. Entretanto, de modo a evitarmos isso nas excelentes linhas de sangue que temos no Brasil, essa é mais uma razão pela qual os árbitros devem punir rigorosamente exemplares tímidos ou agressivos.

 

A Cabeça

A primeira coisa que você nota num Pug é a sua cabeça, a característica mais importante e marcante em seu corpo. Alguns autores dizem que é a cabeça que dá a esta raça seu porte nobre. Embora o padrão indique uma cabeça relativamente larga, o árbitro não deve deixar-se levar apenas por uma cabeça volumosa, pois além dela poder estar super dimensionada, não devemos esquecer que o padrão também menciona que a cabeça sempre deve estar em equilíbrio com o corpo e não estar fora de proporções, sem ser demasiado grande ou pequena.

Lembre-se que há mais do Pug além da cabeça.

O topo do crânio é relativamente plano. O nariz sempre preto está situado no centro da face, e sua parte superior deve estar na mesma linha que passa pelo centro dos olhos. O nariz deve ter as narinas bem abertas e a ruga acima do nariz deve ser ininterrupta, mas não deve ser penalizado se for "quebrada" ou "separada", apenas quando for o único problema observado numa excelente cabeça.

 

A cabeça do Pug deve ser massiva e redonda, não em forma de maçã, sem um sulco no topo do crânio. O padrão diz que o topo do crânio é “relativamente” plano e, olhando a cabeça de frente, devemos preferir um topo do crânio tão plano quanto possível entre as orelhas. O crânio não pode ser abobadado nem ter um sulco central.

 

A cabeça deve ter um focinho quadrado e curto, muito bem desenvolvido, sem o menor sinal de nariz arrebitado. Com rugas grandes e profundas, não deve ser nem "cara chata", como no Pequinês, nem projetada para cima como no Bulldog. O maxilar inferior deve ser tão largo quanto possível, mostrando apenas ligeiramente o queixo. Um Pug com um maxilar inferior fraco ou comprimido, terá também um espaço vazio sob os olhos e por isso perderá a típica expressão da raça. Isto é uma falta grave.

As rugas da cabeça são importantes para dar a raça sua expressão típica. As rugas na testa são profundas e se destacam pelo escurecimento das pregas. O excesso de pele sob a garganta e ao redor do rosto forma uma grande dobra ou juba. As rugas na testa se reúnem em forma de diamante, muitas vezes considerada uma marca característica, que é melhor vista em cães claros prata ou abricó. Esteja atento para o excesso de rugas que prejudica a expressão, parecendo comprimir os olhos ou as narinas. Isto pode ser o “over type” expressamente condenado pela FCI.

 

O Focinho

O padrão não define com clareza o focinho, mas apenas que deve ser "relativamente curto, truncado, quadrado e não arrebitado. O termo "relativamente" foi recentemente adicionado ao padrão da FCI, em consonância com o The Kennel Club da Inglaterra, mas em discordância com a maioria dos autores sobre a raça. Estes últimos armam que o focinho é uma importante característica da raça e precisa ser tão curto e achatado quanto possível. O que acontece é que recentemente nota-se um exagero nessa região, e temos muitos exemplares com focinhos tão curtos que a prega sobre a trufa muitas vezes cai sobre ela, fechando- a parcialmente e dificultando a respiração do animal. Baseados na recente preocupação da FCI com raças que apresentam sobretipo, foi feita essa alteração no padrão, o que devemos obviamente seguir nas pistas de julgamento.

O focinho do Pug é coberto por uma máscara escura que é evidente em cães claros, assim como apresenta as características pintas pretas de cada lado das bochechas. É bem acolchoado, grande, largo e posicionado quadrado na frente do crânio e precisa estar em equilíbrio com o resto da cabeça. Se o focinho não for bem acolchoado, teremos o mesmo problema mencionado anteriormente como falta grave, que é o espaço vazio sob os olhos, o que fará com que o focinho pareça longo, perdendo a expressão típica do Pug.

Na simulação acima, vemos duas cabeças de Pug, a da esquerda com as orelhas em Rosa, crânio redondo e focinho largo corretos. Na da direita, com as orelhas em Botão, um exemplo de crânio quadrado e focinho estreito, no qual temos claramente a impressão do espaço vazio sob os olhos, que mencionamos antes. A cabeça da direita tem, entretanto, a trufa mais livre do que a da outra, que está meio coberta pela ruga sobre o nariz. O sulco labial da da direita é mais perpendicular e correto, e o da esquerda mostra um indesejável “V” invertido. Traçando-se uma linha passando pela parte superior da trufa, a linha deve passar sobre o centro dos olhos, o que não acontece com a cabeça da direita.

O focinho quadrado e curto, muito bem desenvolvido, sem o menor sinal de nariz arrebitado, não deve ter uma inclinação para cima levantando a trufa, o que é chamado de layback ou upfaced, que é correto no Griffon de Bruxelas e no Bulldog Inglês, mas não no Pug. Os lábios superiores devem ser lisos e limpos, sem qualquer sugestão de estarem pesados ou pendentes, como na cabeça da direita, acima.

Visto de lado, o focinho deve ser tão curto e chato quanto possível, e visto de frente deve ser largo e bem cheio sob os olhos, e próximo à largura da testa. O focinho deve estar em harmonia com o resto da cabeça. A mandíbula inferior é tão larga quanto possível e tem um queixo bem definido.

 

Dentes e Boca

A avaliação chave aqui é a mandíbula inferior larga! A mandíbula também deve ser profunda e não escondida por lábios pesados. A comissura labial vista de frente deve ser uma curva suave e não um "V" de cabeça para baixo e de forma abrupta (boca de sapo). Se a comissura labial é correta, se a linha do nariz até a boca (linha naso-labial) é absolutamente vertical, se os dentes ou a língua não ficam à mostra, a boca provavelmente deve ser correta.

Embora o padrão omita essa parte, o árbitro deve examinar a boca e a mordedura, apesar das controvérsias sobre o assunto. Na maioria das vezes não há qualquer razão para o árbitro abrir a boca de um Pug, se não quiser entrar em luta corporal com o cão e… provavelmente com seu dono! O que devemos fazer é apenas correr o polegar sobre a arcada dentária, mesmo com a boca do animal fechada, e apenas através do tato verificar a oclusão e a ausência de torção, desalinhamento e falta de dentes. O Pug é apenas ligeiramente prognata inferior, como uma mordedura em tesoura ao contrário, e inferior à 3 mm (Veja no Raio X ao lado). Os dentes devem ser corretos, com os incisivos alinhados entre os caninos. Se no exame pelo tato, o juiz notar excessivo desalinhamento, ou dentes fora do lugar, possivelmente isso foi causado por um maxilar inferior muito estreito, o que é uma falta séria.

As faltas graves na região da boca são excesso de prognatismo como no Griffon de Bruxelas e no Bulldog Inglês, dentes à mostra e torção de mandíbula, que devem impedir ao árbitro outorgar boa qualificação ao exemplar, e o mesmo se aplica aos Pugs com prognatismo superior. A mordedura em torques ou em tesoura é também uma falta, mas menos grave. Falta de incisivos, dentes quebrados, ou ligeiramente desalinhados são considerados faltas apenas triviais. Normalmente quando há torção de mandíbula ou falta de muitos dentes, a língua poderá ser projetada em qualquer dos lados da boca, e esse exemplar deve ser severamente penalizado e não deve receber boa qualificação. Da mesma forma, se tiver o problema “Língua de Pequim”, quando cai completamente fora da boca.

Os Olhos

Os olhos são de grande importância, e o padrão mais uma vez negligencia este aspecto. Devem ser escuros, relativamente* grandes, de formato redondo, expressão doce e afetuosa, muito brilhantes. Nunca salientes, exagerados ou mostrando o branco dos olhos quando olhando para a frente, e livre de problemas oculares óbvios.

*O “relativamente” foi inserido no padrão pelas mesmas razões que mencionamos acima na seção sobre o focinho.

Todo esforço deve ser feito para premiar a forma de cabeça correta, e a expressão suave e solícita daqueles olhos grandes, negros e de forma globular. O padrão não menciona que os olhos grandes e escuros devem ser inseridos bem separados, mas isto é absolutamente necessário em um bom exemplar. O centro de cada olho deve estar em linha com o alto da trufa. Os olhos são também colocados à frente das sobrancelhas. Se o Pug tiver uma mandíbula inferior comprimida ou fraca, você certamente encontrará olhos pequenos que estarão colocados próximos um do outro, e a expressão típica do Pug, alerta e esperto, estará perdida.

Hoje em dia encontramos em nossas pistas Pugs com olhos claros e pequenos e, nós árbitros, devemos penalizar esses exemplares. A linha interna dos olhos é preta e englobada pela máscara. O branco dos olhos não deve aparecer alem de uma faixa mínima, quanto mais na melhor. O Pug não deve ser estrábico. As faltas graves são: olhos claros, estrabismo, olhos "este-oeste" (um para cada lado), branco dos olhos aparecendo muito, olhos saltados e olhos pequenos. Olhos saltados, não mostrando branco quando olham para a frente, penalizam menos.

Sabemos que os bigodes e pelos faciais funcionam como um "sensor" para que os Pugs não se choquem. Em razão de seus olhos grandes, e como nas exposições esses pelos são aparados, é comum encontrarmos exemplares com lesões oculares que serão justificadas pelo handler como "acidentes normais para a raça". O árbitro não deve aceitar ou considerar essa justificativa pois o cão deve estar íntegro na pista, sem qualquer lesão.

As Trufas

Em razão da preocupação da FCI com certos exageros de sobretipo, a trufa do Pug passou a adquiri ainda maior importância no julgamento da raça. Os árbitros devem considerar a saúde do exemplar um dos pontos de maior importância a observar, e esta parte do focinho ganha um capítulo exclusivo para ser observado.

O padrão uma vez mais se omite quanto à trufa, que deve ser preta e estar tão nivelada com a face quanto possível, posicionada alta, com sua linha superior nivelada com o centro dos olhos como dissemos anteriormente. As narinas são grandes e a trufa está colocada diretamente a partir do stop e em equilíbrio com toda a cabeça. A trufa não pode mostrar qualquer sinal de ser arrebitada ou inclinada para baixo (sloping down). Um pequeno comprimento de trufa é permitido e a ruga caindo sobre a trufa é falta que deve ser punida com rigor pelos árbitros pois contrariam a corrente sobre a saúde do Pug.

A ruga sobre o nariz preferivelmente não é quebrada sobre a ponte da trufa. Não é falta se o Pug tiver uma ruga quebrada sobre o nariz, sempre sem obstruir a trufa, que deve ser curta. São faltas as trufas cor rosa ("Dudley") ou quase despigmentada com apenas algumas marcas pretas ("Butterfly"), as quais devem ser penalizadas pelo árbitro.

Orelhas

O Pug tem as orelhas formadas com pele na e com textura aveludada, em forma de um "V". Ainda que sem qualquer diferença em sua conformação as orelhas podem ser portadas de duas formas diferentes: em Rosa ou em Botão. É fundamental que os árbitros conheçam e diferenciem essas duas formas de porte de orelhas para que possam julgá-las apropriadamente.

Embora o padrão descreva a orelha em forma de Rosa como “pequena”, não devemos nos confundir interpretando essa armação como sendo a existência de diferença de tamanho entre o porte em Rosa e Botão, pois as são do mesmo tamanho, diferenciando-se apenas no porte.

As orelhas portadas em Botão, são as mais comuns e normalmente preferida pelos criadores, embora um Pug não deva absolutamente ser penalizado por ter orelha em forma de Rosa. As orelhas em botão devem ter sua linha interna perpendicular ao canto externo dos olhos, e nivelada com seu crânio plano. As orelhas em botão dão uma aparência de crânio mais largo enquanto que as em rosa tendem a parecer que o crânio é menor.

As orelhas portadas em Rosa, são também elegantes e tendem a dar a cabeça um visual mais arredondado. O padrão diz que a orelha com porte em “Rosa” descobre o pavilhão auditivo externo, mas isso não é absoluto e o mais comum é “podermos” ver uma pequena parte do pavilhão auditivo. O porte em “Rosa” realmente dá a orelha o formato da pétala de uma rosa, dobrando-se para a frente. As orelhas em rosa são menos frequentes, e muitas vezes equivocadamente são confundidas com "flying ears" (orelhas semi-eretas, com as pontas soltas, às vezes quase na horizontal).

As orelhas do Pug são móveis quando ele enruga a face e parece alerta, e devem estar em equilíbrio com o resto da cabeça. As pontas do "V" não devem ultrapassar os olhos em seu comprimento. As orelhas nos Pugs de cor clara são pretas, mas nos filhotes podem ser claras, e escurecerão à medida em que amadurecem. Faltas nas orelhas são: "flying ears", orelhas claras, orelhas grossas ou longas, inseridas muito alto ou muito baixas no crânio.

Marcas e Rugas

À exceção dos exemplares pretos, as marcas no Pug devem ser claramente definidas. A máscara no focinho, as orelhas, as pintas nas bochechas, e o "diamante" na testa, devem ser tão preto quanto possível. A máscara deve ser preta e quanto mais intensa e definida melhor. A profundidade e largura da máscara variam para cada indivíduo, e pode afetar consideravelmente a expressão do Pug. Deve emoldurar os olhos e sobrancelhas e deve cobrir as mandíbulas superior e inferior. É muito importante a interrupção da cor entre a máscara e a testa do animal.

Outra característica importante do Pug, e que deve ser observada com muito cuidado pelos árbitros dessa raça, são as rugas. Rugas na cara são essenciais. A sobre pele sob sua garganta deve estar presente em grandes dobras. Rugas estão pelo pescoço e a pele solta deve estar presente no cão adulto, formando rolos apenas imediatamente atrás do pescoço, sobre a cernelha. Falta: o Pug não deve ter rugas ou rolos profundos presentes em suas costas.

É desejado o "diamante" na testa, um quadrado formado pelas rugas nessa região, mas não se deve considerá-lo imprescindível. Esse destaque tem origem na antiga China, onde alguns exemplares tinham rugas que formavam a imagem de um ideograma com significado de sorte ou fortuna.

A pele solta na cabeça ou as rugas, devem ser profundamente enraizadas e devem ser destacadas com marcas escuras. Importante que nós árbitros saibamos que não devemos premiar uma cabeça quase toda preta ou sem rugas. O tamanho da testa limita até onde as rugas devem estar. Não desejamos uma cabeça lisa nem que seja excessivamente carregada de rugas. As marcas nas bochechas devem ser grandes, precisam ser pretas, e dão um acabamento à cabeça do Pug.

O Pescoço

Para equilibrar sua volumosa cabeça, peito largo, boa ossatura, e curvatura de costelas, os músculos do pescoço têm que ser duros, fortes e bem desenvolvidos.

Esta é uma parte controvertida e já ouvimos comentários equivocados como: “...num Pug, quanto menos pescoço melhor!” O Pug tem sim o pescoço relativamente curto, mas longo o suficiente, ligeiramente arqueado e parecendo ter uma pequena crista no alto imediatamente atrás do crânio, aumentando em amplitude, à medida em que ajusta-se perfeitamente nos ombros bem colocados, dando ao cão pose e dignidade. O comprimento correto do pescoço contribui para o equilíbrio global do cão.

Não há qualquer atrativo num Pug cuja cabeça estiver enterrada diretamente em seus ombros, não importando quão bonita e poderosa essa cabeça possa ser. As faltas que os árbitros devem observar e punir são: pescoço muito curto que não se curva na direção dos ombros, muito longo o que dá ao Pug um pescoço tipo Terrier ou, o mais difícil de encontrar, um pescoço côncavo (ewe neck).

Para equilibrar sua volumosa cabeça, peito largo, boa ossatura, e curvatura de costelas, os músculos do pescoço têm que ser duros, fortes e bem desenvolvidos.

Acima, na foto montagem que fizemos, notam-se claramente as sutis diferenças no comprimento dos pescoços representados, exemplos que regulamente encontramos em nossas pistas de exposição. Àqueles que não acreditam nisso, abaixo podemos ver fotos reais, de verdadeiros exemplares com pescoços que comprovam a montagem acima.

O Traço

O traço, ou em inglês "the trace", é uma faixa preta sobre a linha superior, que vai do occipital até a cauda, e provoca grandes discussões e controvérsias.

O padrão original do Pug dizia que "O traço, ou linha preta é exibida no alto da linha superior por todos os Pugs perfeitos…" A definição entretanto é mais clara no livro de Morrison do que no de Willoughby: “... quando ele se estende como uma faixa sobre a linha superior, é chamado de "marca de sela...". Os dicionários definem "traço" como "uma quantidade meramente notada; uma marca visível; uma quantidade muito pequena; uma marca traçada ou desenhada."

Em 1905, no primeiro livro escrito sobre a raça por L. J. E. Pughe, já mencionava problemas com o "traço": "De fato, bons Pugs pretos são agora mais numerosos em exposições do que os castanhos, mesmo que muitos destes sendo faltosos, seja por falta de traço ou de unhas pretas."

 

Portanto, desde 1900, o traço – “uma na linha preta” - era raramente encontrado. Hoje em dia, o traço é o que muitos consideram: uma faixa escura, destacada e bem definida, composta de pelos pretos mesclados com a cor natural do animal. É desejável e previsto pelo padrão, mas sua falta pode ser considerada como trivial.

 

Corpo

O corpo do Pug é quadrado e sua linha superior é nivelada, da cernelha até a garupa, com uma inserção de cauda alta.

O nivelamento da linha superior é importante para a consideração do juiz, pois vemos com frequência muitos Pugs com sua linha superior descendente na direção dos ombros (frente baixa), além de alguns carpados ou selados.

O corpo é coberto com uma espessa pele tendendo a ser solta, portanto iremos vai encontrar dobras de pele sobre seus ombros, mas isso não deve ser exagerado avançando sobre o dorso. Para nossa atenção como árbitros: podemos tolerar pele solta moderadamente sobre suas costas, mas o cão não deve ser gordo e devemos poder sentir a musculatura firme sob a pelagem. O Pug não é um Shar-Pei e não deve ter dobras excessivas em suas costas, devendo ser penalizado se as tiver pois isso não é típico da raça.

A rigidez e desenvolvimento muscular é aspecto importante no julgamento do Pug e não deve ser deixado de lado pois o movimento de um Pug estruturalmente correto pode ser prejudicado se ele estiver fora de condições. Não devemos confundir musculatura com gordura excessiva e o juiz não deve premiar com excelente um Pug que seja gordo e tampouco um magro.

Alguns armam que visto de cima, um exemplar bem equilibrado deve ter forma de pera, ligeiramente mais largo na frente e estreito na traseira. Isso não está correto e o quadril deve ser tão largo quanto os ombros, já que a potência dos posteriores se impõe. Ainda que os posteriores sejam mais possantes do que os anteriores, a distância entre os ombros não significa maior potência nesta região, mas apenas reflete o diâmetro da ampla caixa torácica.

A profundidade de peito deve atingir os cotovelos, estando as pernas bem sob o cão. A linha inferior deve ascender gradualmente na direção da traseira com o abdome suavemente esgalgado, mas não mostrando um tuck-up óbvio.

O peito deve ser cheio e largo, mas não como no Bulldog Inglês, e isso é uma falta. A projeção anormal da região da ponta do esterno tem que ser penalizada.

Os árbitros procuram traseiras curtas e silhueta robusta no Pug, mas encontram muitos com omoplatas apenas moderadamente inclinadas, com braços e/ou antebraços muito curtos, o que embora possa ser agradável aos olhos, indica um perfil errado. Uma das maiores faltas muito comum nos Pug de hoje em dia, é um ombro levemente inclinado com um antebraço muito curto, causando uma frente tipo Terrier, e não terão a cobertura de solo adequada. Os ombros muito abruptos tendem a dar ao Pug um comprimento indesejável e uma linha de pescoço que se une à cernelha de forma abrupta e não atraente. Ombro sobrecarregado é também uma falta, mas ombro reto é uma falta grave.

Outras faltas graves são frente baixa, omoplata ou antebraço ou ambos curtos, traseira reta, linha superior carpada ou selada, corpo grosseiro, peito estreito e esgalgamento excessivo.

 

Frente

As pernas dianteiras devem ser muito fortes, retas, de comprimento moderado, bem colocadas debaixo do corpo, com ombros bem inclinados. As pernas da frente devem ser retas e colocadas bem sob o corpo como descrito no padrão, mas o que não é mencionado é o fato de que um Pug adulto e em boas condições com musculatura rija e desenvolvida, terá um músculo que faz uma curva na parte externa das pernas da frente (*), o que não é uma falta, causando uma aparência ligeiramente curvada na parte externa das mesmas. Isso é frequentemente confundido pelos menos árbitros experientes na raça, como uma indesejável curva do osso. Para verificar a verdadeira conformação do osso, o juiz deve examinar a parte interna das pernas frontais, onde o osso deve ser absolutamente reto e não arqueado. Uma pequena dobra de pele solta na região dos carpos pode formar aí pequenas rugas.

 
 

*

 
 
   

 

Os ombros são relaxados. No ombro ideal, a omoplata deve estar num ângulo de 45 graus em relação ao solo, formando um ângulo reto em relação ao antebraço, posicionando as pernas dianteiras bem sob o Pug. O comprimento da omoplata deve ser igual ao do antebraço.

Visto de lado, o Pug tem a inclinação de 90 graus normais para a escápula encontrar o braço em um ângulo reto que coloca a parte de trás do cotovelo abaixo da cernelha. Isso significa que as pernas dianteiras, inseridas sob o animal, formam uma linha reta desde a ponta da cernelha até além do cotovelo chegando ao solo, quando vista de lado. Os árbitros não devem aceitar exemplares com frente tipo Terrier.

Um ligeiro antepeito é evidente e a profundidade da caixa atinge logo abaixo do cotovelo, mas não “pendurada” entre as pernas. Os cotovelos do Pug devem estar posicionados junto ao corpo, virados para a traseira do cão. Cotovelos soltos com o animal parado ou em movimento, significa uma falta que deve ser observada pelo juiz.

O Padrão não fala sobre os carpos e, segundo vários autores sobre a raça, deveriam ser ligeiramente inclinados e não retos, de forma a absorver o choque dos pés do Pug na medida em que atingem o solo. Um carpo reto poderá fazer com que o animal o dobre para a frente (knuck over), tanto parado como em movimento, o que é falta séria. Carpos levemente inclinados não devem ser confundidos com carpos vencidos e fracos. Estes não suportarão a pesada frente do Pug, e adicionarão carga aos músculos da região, desequilibrando o animal. As faltas mais comuns nesta região são: frente em lira, frentes em arco, ossatura leve, pernalta ou atarracado com as pernas curtas.

Posteriores

O quarto traseiro, deve ter pernas e coxas fortes e musculosas, de comprimento moderado, com boa angulação de joelho, bem debaixo do corpo, e jarretes curtos, retos e paralelos, quando vistos por trás.

Todo o quarto traseiro deve estar em equilíbrio com a cabeça e com a frente, nunca parecendo mais alto do que os ombros. A garupa é cheia e levemente arredondada.

O padrão indica que as pernas posteriores devem ser posicionadas separadas e paralelas entre si quando o Pug está parado. Muitos árbitros interpretam essas palavras como sendo uma indicação de que os joelhos devem ser retos, o que é totalmente errado. A pélvis deve ter uma inclinação de cerca de 30 graus, formando um ângulo reto com o fêmur no encaixe do quadril. Se o Pug tiver uma boa e bem construída frente, mas uma traseira reta, seu passo será quebrado e você vai vê-lo saltando ou balançando de um lado para outro. Atenção: isto não é como o Pug deve ter seu "roll"! Se um Pug tiver falta de angulação em ambos: frente e posteriores, indo e vindo ele até poderá parecer que está se movimentando corretamente, mas... observe-o de lado e verá o desastre!

A falta de angulação de joelho como vemos na foto ao lado, acarreta grandes problemas na movimentação do Pug. Esse defeito, também chamado de “Perna de Porco” também deforma a silhueta do animal, levantando o quarto traseiro e prejudicando a aparência de sua linha superior que, ao contrário de parecer nivelada, descende na direção da cernelha.

Os árbitros devem lembrar que o quarto traseiro do Pug é responsável pela forma como ele se move. Tendo os posteriores retos sua linha superior cará descendente na direção dos ombros, o que é uma falta. As faltas mais comuns nesta região são joelhos retos e pouco angulados, jarretes longos ou de vaca, luxação de patela, pernas em arco vistas de trás, ossatura leve e falta da musculatura típica.

Pés

Os pés do Pug não devem ser longos como pés de lebre, nem tampouco redondos como pés de gato. São arredondados com seus dois dedos do meio levemente mais proeminentes do que os outros, com almofadas plantares de cor preta, dedos arqueados e com unhas pretas. Os pés traseiros são ligeiramente menores do que as patas da frente, mas caso contrário, eles são os iguais.

O quinto dedo nas patas da frente podem ser removidos, mas não devemos penalizar um exemplar que os apresente. A tendência natural dos Pugs é a de virar os pés ligeiramente para fora, para equilibrar sua frente pesada. As faltas mais comuns nos pés são pés espalhados, dedos excessivamente abertos, carpos cedidos ou fracos, unhas brancas.

Cauda

A cauda alta enrolada sobre o quadril com duas voltas, é a perfeição, embora não devamos penalizar o exemplar que possui apenas uma volta. A cauda levada no meio das costas é tecnicamente uma falta, mas infelizmente é desprezada pelos juízes hoje em dia, que parecem não penalizar esse problema.

A cauda é cheia, sendo o pelo macio da cauda um pouco mais longo do que o do corpo. Uma falta grave na cauda é quando é excessivamente curta, ao ponto de não dar ao menos uma volta completa, muito na, inserida muito baixa, com a curva muito aberta e folgada, ou o pior, carregada muito baixa e sem curvas. Uma cauda reta deve ser penalizada ao ponto de não outorgar-se premiação ao cão.

Pelagem e Cores

O padrão diz quase tudo: "Pelo: fino, liso, macio, curto e brilhante, nem áspero, nem lanoso." O Pug tem dupla pelagem: um sub-pelo macio e grosso, e um sobre-pelo no, macio, curto e brilhante. A pelagem do Pug preto é mais áspera do que a das outras cores, e alguns exemplares não têm sub-pelo. Embora seja uma falta, encontramos nas pistas muitos Pugs com pelo muito longo e muito áspero.

Segundo o padrão as cores são: prata, abricó, fulvo (castanho) ou preto. Na realidade do que encontramos nas pistas e nos criadores, o Pug ou é fulvo ou preto. O Pug prata, na verdade fulvo-prateado, é um fulvo claro e frio ou um prata acinzentado, que não pode ser mais escuro do que o abricó. O abricó é um fulvo com qualquer tonalidade de sombras amareladas, desde um creme até um quase dourado profundo.

A cor da pelagem, seja prata, abricó, fulvo ou preto, deve ser clara e definida, não necessariamente na classificação de nomenclatura, mas sim propriamente no animal, para poder fazer contraste absoluto com a máscara, marcas e traço nas cores claras e exceto no preto. Susan Graham Weall, em seu importante livro “The Pug”, esclarece o mal entendido sobre a cor prata nos castanhos. Ela a descreve como sendo um castanho bem claro e frio, não um "lusco fusco" indefinido como a luz no crepúsculo, o que seria uma falta. Os pretos devem ser de cor profunda e brilhante e, embora alguns criadores aceitem uma pequena marca branca no peito, a autora arma que devem ser sem qualquer marca branca seja onde for, sem marcas ferrugem na pelagem, ou sub - pelo castanho aparecendo, o que é falta grave nessa cor.

As cores devem ser limpas, sem mescla de pelos de cor diferente o que dá uma aparência suja à pelagem, o que é visto com maior frequência nos cor prata e é uma falta muito grave. Muitos Pugs têm má coloração devido ao cruzamento entre animais de cor diferente. Exemplo disso é a recente “variedade” azul, não aceita pelo padrão, pois na verdade é apenas resultado de cruzamentos entre um preto com uma das cores claras.

A cor e as marcas também são parte da tipicidade da raça Pug. O árbitro não deve outorgar "excelente" à um Pug cuja cor ou marcas são erradas ou não estão claramente definidas. Se ele não estiver corretamente marcados não representa o tipo da raça. Os árbitros devem penalizar Pugs com problemas na cor ou nas marcas.

 

Movimento

A movimentação não é mencionada pelo padrão mas é muito importante para ficar de lado numa discussão sobre o que dá tipicidade a um Pug.

Um Pug deve mover-se fácil e livremente, empurrado pelo seu forte posterior com os joelhos bem angulados, mostrando um suave "roll" quando trota. Visto de frente, as patas devem mover-se bem separadas em linha com a largura do peito, os pés não virando para dentro ou para fora. Visto de trás as pernas devem mover-se paralelamente, alinhadas com o corpo. Visto de lado, as patas dianteiras devem atingir bastante à frente, as traseiras empurrando vigorosamente, a linha superior nivelada e com um suave "roll" que balança a também cauda, suavemente.

As patas dianteiras não devem cruzar ou abrir lateralmente no passo, e devem mover-se em linha reta sem desvios. Um exemplar com joelhos retos, não deverá mover-se fácil ou livremente, e a traseira normalmente parecerá encavalar sobre o resto do corpo. Jarrete de vaca é uma falta grave e causam um movimento muito fraco nos Pugs.

Um Pug deve ser movimentado corretamente na pista, com a guia solta e sem correr ao redor do ringue. Observe que o Pug deve manter suas patas separadas e em linha reta em movimento, mostrando um "double track", ao invés de buscarem a linha central sob o cão o que seria um "single track". Entretanto, a experiência nos mostra que uma ligeira convergência dos pés dianteiros e traseiros é tolerável no trote.

O Bulldog Inglês e o Pequinês, cujos quartos dianteiros são mais largos do que o traseiro, apresentam um "roll" na traseira, porque seus pés traseiros marcham dentro dos dianteiros. Não é assim que o Pug se move. O "roll" do Pug vem do alcance de suas pernas dianteiras. Na medida em que o Pug estica sua perna dianteira para a frente, seu ombro cai e podemos então notar um leve "roll".

 

Conclusões

Resumindo estes breves comentários, entendemos que árbitros devem estar muito atentos ao tipo quando estiverem julgando o Pug. Devem buscar um exemplar bem equilibrado, correto, quadrado e compacto, com linha superior curta e nivelada e uma cauda enrolada e inserida alta. A cabeça desse Pug deve também ter tipo correto e estar em equilíbrio com o resto do corpo. Finalmente, sua movimentação ao redor do ringue deve ser absolutamente firme, forte, com excelente propulsão, fazendo com que esse pequeno cão cresça aos nossos olhos e chame a atenção de todos.

 

 


 
 

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