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Nesta seção abordaremos uma série de riscos à saúde e algumas das doenças com ocorrências mais comuns aos pugs. Essa abordagem é meramente informativa, portanto não deixe de consultar o seu Médico Veterinário, pois somente ele é capacitado a identificar e indicar o melhor tratamento para qualquer doença.


Meningoencefalite do Pug (Pug Dog Encefalitis)

É uma forma única de inflamação do cérebro que afeta pugs entre 6 meses e 3 anos. Acredita-se ser uma condição genética.  É um distúrbio que progride rápido e não tem cura. A causa da doença é desconhecida. Embora os distúrbios infecciosos são conhecidos por causar encefalite, infecção não é, aparentemente, a causa do PDE. Estudos recentes sugerem que uma resposta anormal do sistema imunológico do corpo pode desempenhar um papel no desenvolvimento da doença. A PDE pode afetar todas as partes do cérebro (forma disseminada), ou apenas áreas específicas (a forma focal). Existe uma forma ocular rara que tem como alvo os nervos ópticos.

A doença é limitada a pugs. As fêmeas são ligeiramente mais suscetíveis de serem afetadas em comparação com os machos.  PDE é invariavelmente fatal. Todos os cães morrem ou são eutanasiados dentro de alguns dias ou meses após o início dos sinais clínicos. Cães afetados apresentaram sinais clínicos que indicam um problema com o cérebro e o sistema nervoso como por exemplo, convulsões, andar em círculos, pressão da cabeça contra a parede, móveis ou entre as patas da frente,  ataxia (andar cambaleante), cegueira aparente, dor no pescoço. Consulte o seu veterinário imediatamente se algum destes sinais aparecer. O diagnóstico é feito através do histórico e exame físico completos, incluindo um exame completo do sistema neurológico, mielografia, tomografia ou ressonância magnética. Pela minha experiência indico a tomografia como exame de eleição para detecção da PDE.  Importante: se seu animal de estimação está mostrando sinais de aflição ou você suspeita que ele esteja seriamente doente, contate seu veterinário imediatamente.


Riscos da Obesidade

Pugs são propensos à obesidade. No entanto, superalimentação nem sempre é a principal causa de obesidade na raça. Mas, em geral, pugs gostam de comer. Desde novinhos olham ansiosamente para seus donos que involuntariamente os enchem de petiscos. Como você pode resistir ao olhar do pug com sua expressão emotiva e implorando? O desejo é sempre de agradá-lo. Infelizmente, nossos pugs são pequenos, têm pernas curtas e quando eles se tornam obesos, acrescentam mais estresse em suas articulações e pulmões, coração e nas costas. Procure seu veterinário para lhe indicar a melhor dieta e, se necessário, realizar exames complementares.

 

 

 

 


Insolação

Como os pugs são braquicefálicos (focinho curto), são mais propensos a estresse térmico e exaustão do que outras raças. Nunca devemos deixá-los em um carro ou dentro de qualquer outra caixa que não tenha fluxo de ar vindo por todos os lados. Sinais de insolação: cão muito ofegante, traquicardia, gengivas bem avermelhadas, expressão muito ansiosa, tensa, vomito, inconsciência. Seu pug pode entrar em colapso e depois em coma. O melhor a fazer é mergulhá-lo em água fria, envolvê-lo em uma toalha molhada ou aspergir-lhe spray com água fria. Deve-se também esfregar e massagear sua pele, flexionando as pernas e puxando-as para fora, para obter a circulação sanguínea. Acompanhar de perto a temperatura para evitar a hipotermia pelo excesso de gelo. Você precisa chegar ao seu veterinário o mais rápido possível.

Outro fator é a desidratação, pois nessas condições ele perde fluídos mais rapidamente do que pode substituí-los. Normalmente ocorre por vômitos ou diarréias, mas também pode ser causado quando um cão é deixado no calor intenso com pouca ou nenhum água. Sinal da desidratação é a falta de elasticidade da pele.


Riscos de Anestesia

Tanto na medicina humana como na medicina veterinária, anestesia é um assunto sério. Mesmo tomando todas as precauções,  imprevistos e complicações podem ocorrer. Fatores de risco a considerar estão relacionados com a idade do animal, saúde do coração, pulmão, fígado, bem como doença renal, obesidade, gravidez, doença crônica, choque circulatório, e várias predisposições raciais. Pugs, infelizmente, tem muitas dessas patologias. Cães braquicefálicos têm focinho curto que diminuem o espaço de troca de ar nasal e aumentam a resistência do ar através desta área estenótica. Esta resistência do ar pode provocar espasmos de laringe e colapso traqueal, fechando assim a traquéia e levando à asfixia.

Os pugs têm, muitas vezes, palato mole alongado, o que pode interferir com a função normal da epiglote. A epiglote é uma cartilagem que se fecha sobre a traquéia ao engolir. Esta interferência pode levar à pneumonia por aspiração e / ou comprometimento respiratório. Estes fatores devem ser considerados quando se escolhe um protocolo anestésico em particular.

Alguns fatores de risco podem ser aliviados pela manutenção do peso adequado, exames pré-cirúrgicos e sempre perguntar ao seu médico veterinário o tipo de anestesia escolhida  antes de um procedimento cirúrgico. Os tipos de anestesia variam de acordo com cada caso e com cada procedimento cirúrgico. O melhor para seu animal de estimação é que confie em seu veterinário e esse por sua vez escolha o melhor protocolo anestésico para cada caso. Anestésicos mais seguros foram incorporados na medicina veterinária, trazendo menor risco ao paciente. Um desses agentes é o anestésico volátil isoflurano. É um agente anestésico inalatório, não inflamável, estável, moderno, usado na medicina veterinária e um dos mais utilizados em cirurgia humana. É o menos solúvel dos anestésicos inalatórios, o que significa que muito pouco é absorvido pelo sangue e tecidos, sendo que a maior parte é simplesmente exalada pelo paciente. Estas propriedades fazem com que o tempo de recuperação seja rápido em procedimentos de longa ou curta duração. Isoflurano é o anestésico de escolha em pacientes com insuficiência cardíaca, doença renal ou fígado. É compatível com todos os protocolos pré-aprovado de anestesia e pode ser usado em sistemas aberto, semi-aberto, semi-fechado, ou fechado de anestesia inalatória. Não há toxicidade documentada pela exposição crônica ao isoflurano (exceto na gravidez), promovendo segurança ao paciente e a equipe médica. 


Reações Vacinais

Reações vacinais, embora raras, não são incomuns em áreas humanas e veterinárias. As vacinas são destinadas a estimular o sistema imunológico para construir sua própria defesa contra a uma determinada proteína ou antígeno, geralmente uma partícula do vírus. Ocasionalmente, um indivíduo vacinado vai tornar-se hipersensível a certa vacina (isso vale para medicamentos, alimentos, pólen inalado, venenos de insetos, ou qualquer outro antígeno estranho introduzido no corpo). Existem dois tipos de hipersensibilidades relacionadas com a vacina: respostas imediatas e / ou tardias. Estas reações podem ser vistas após a segunda ou terceira exposição ou repetição ao antígeno. Reações tardias são frequentemente vistas em dobermanns e rottweillers. Forma-se um abcesso estéril no local da injeção alguns dias após a vacinação. A maioria regride espontaneamente, porém, ocasionalmente, há necessidade de drenagem pelo veterinário. Isto pode ou não voltar a acontecer com as vacinações subsequentes. Reações imediatas são vistas em raças pequenas como os pugs. Os sintomas observados são anafilaxia, edema facial, visão turva, náuseas, olhos e nariz lacrimejantes, aumento das secreções brônquicas, mucosa pálida, urticária (coceira) e edema de laringe. Reações anafiláticas podem se tornar fatais com o aumento do muco e inchaço, comprometendo a região da garganta e respiração. Anti-histamínicos devem ser administrados no início dos sinais por seu veterinário o mais rápido possível. Estas reações, muitas vezes, se repetem com reforços futuros. Existem muitas teorias sobre os motivos que provocam as reações às vacinas.  É recomendado que os filhotes sejam cuidadosamente vigiados de 1 a 2 horas após a aplicação da vacina. Caso o animal tenha anafilaxia, ele deve ser pré-medicado antes das próximas vacinações. Abaixo, exemplo de um cão apresentando edema facial.


Rinite Alérgica

Espirros, olhos lacrimejantes e gotejamento nasal são os sinais geralmente observados. Existem muitas causas para o aparecimento de rinite alérgica, como por exemplo pólens, desodorantes de ambiente e fumaça.

A conformação anatômica das raças braquicefálicas de cães e gatos também podem predispor à irritação nasal e rinite alérgica. Tal como acontece com outras reações alérgicas, há um componente hereditário. O tratamento consiste principalmente em evitar o alérgeno (proteína estranha que desencadeia uma reação de hipersensibilidade). No entanto, a prevenção não é sempre prática ou viável, o que deixa poucas opções - tratamento sintomático ou dessensibilização através de imunoterapia (vacinas de alergia). A histamina é liberada pelas células, irritando as membranas, mucosas do nariz, olhos, garganta e trato respiratório. Este lançamento de histamina dá origem aos espirros, olhos lacrimejantes e nariz escorrendo. Basicamente, o corpo está tentando expulsar o agente irritante. A liberação de histamina é controlada por um grupo de medicamentos, apropriadamente chamados de anti-histamínicos. No entanto, o uso de anti-histamínicos de forma recorrente não é recomendado.

Se os sintomas não respondem aos anti-histamínicos, os corticosteróides podem ser implementados a curto prazo. Esteróides suprimem o sistema imunológico, controlando, assim a reação alérgica. Eles agem juntamente com os anti-histamínicos e ajudam a controlar os sintomas. Como as vias respiratórias ficam irritadas por um longo período, bactérias, fungos ou vírus podem mover-se e causar uma infecção. Antibióticos, antifúngicos, antivirais são então necessários. Muitas vezes, uma cultura nasal ou da garganta é recomendável, a fim de identificar o agente infeccioso, bem como um antibiograma para indicar o melhor tratamento.

Se os sintomas não forem controlados com anti-histamínicos, corticosteróides e antibióticos, a imunoterapia é o próximo passo. A imunoterapia consiste em dessensibilizar o sistema imunológico do animal a um determinado alérgeno ou grupo de alérgenos. Isso é obtido através de testes intradérmicos. Deve-se tentar notar as ocorrências sazonais, variações na alimentação ou meio ambiente, de modo a identificar a causa do problema. A cura só é alcançada quando a causa é identificada. Seu veterinário deve sempre ser consultado antes do uso de algum medicamento, pois muitas vezes o uso indevido de um medicamento pode ser contra-indicado. 


Problemas com as Glândulas Ad-anais

As glândulas ad-anais se situam ao lado do ânus. Essas glândulas possuem um líquido malcheiroso castanho. Sua função é a marcação e definição do limite territorial. Elas podem inflamar ou ficarem cheias demais. Às vezes, as fezes endurecidas podem ser a causa. Isso é típico da raça. Alguns pugs devem ir regularmente a um pet shop ou veterinário para ter suas glândulas anais espremidas.

Um sinal típico da glândula ad-anal cheia é a reação dos pugs em esfregar o traseiro ao chão ou virar para olhar a sua região anal. Alguns proprietários podem até pensar que a sua fêmea castrada ainda está tendo cio, porque ela pode drenar um líquido castanho. Porém, essa secreção vem de suas glândulas ad-anais, e não da vulva.

Se as glândulas ad-anais infeccionarem, o animal deve ser tratado com antibióticos. No entanto, em alguns casos, é necessária cirurgia para acabar com o problema. Complicações pós-operatórias surgem principalmente do auto-trauma e de fatores que levam à baixa capacidade de cura da pele - velhice, imunidade baixa,  oleosidade crônica da pele infectada, dermatite alérgica, má nutrição, doenças debilitantes e obesidade são alguns exemplos dos fatores que influenciam a cicatrização de feridas. Uma dieta equilibrada e exercícios diários podem eliminar os problemas da glândula ad-anal. Uma boa caminhada diária com seu pug evita que as glândulas ad-anais fiquem cheias e também ajuda a manter as unhas do aparadas. Um vazamento muito pequeno das glândulas ad-anais do seu pug pode causar um odor horrível.


Parvovirose Canina

Uma das doenças mais contagiosas entre a população canina é causada pelo parvovírus canino. O vírus ataca rapidamente as células que compõem a mucosa do trato gastrointestinal. É transmitida por contato oral com fezes infectadas. A doença fica nas fezes de cães com infecção aguda por até várias semanas após a infecção. O vírus da parvovirose pode ficar no pelo do cão, nas patas, bem como em caixas contaminadas, sapatos ou outros objetos e no ambiente. Cães de qualquer idade podem ser afetados por parvovirose, mas a maioria dos casos ocorre em filhotes entre 6 e 20 semanas de idade. Dobermanns, pinschers, e rottweillers tendem a adquirir a infecção com mais facilidade e de sintomas mais graves, mas todos os cães são suscetíveis à infecção. O período de incubação médio do parvovírus é de 4 a 5 dias. Durante esta fase inicial da doença, o cão infectado vai sofrer de depressão, vômitos e diarréia. Alguns cães podem ter uma febre de 40 graus, enquanto outros podem não ter nem febre. Diarréia geralmente é profusa e contém muco e / ou sangue. Eles vão ficar desidratados rapidamente. O parvovírus pode afetar o músculo cardíaco em filhotes recém-nascidos. O tratamento de suporte deve ser indicado pelo seu veterinário. Prevenção: Vacinar seu pug regularmente, de acordo com a sua idade, bem como evitar sua exposição a animais infectados. O parvovírus canino é especialmente resistente no ambiente. 


Problemas de Pele

 

Dermatite Atópica (Atopia)

Atopia é geneticamente determinada pela predisposição para reações de hipersensibilidade a alérgenos normalmente inofensivas. Os pugs herdam essas predisposições de seus pais, mas os irmãos não são necessariamente alérgicos aos  mesmos alérgenos. Algumas raças predispostas a atopia são: pugs, boston terriers, Cairn Terrier, Fox Terrier , West Highland Terriers, Bulldog Inglês, Dálmatas, Lhasa Apso, Setter Irlandes e Schnauzers miniatura.

Nos seres humanos, atopia é vista principalmente como rinite alérgica, ataques de asma, e, ocasionalmente, dermatite pruriginosa (coceira). Em cães, atopia  ocorre normalmente como um dermatite pruriginosa (coceira), pois estes têm mais células produtoras de histamina em sua pele. Muitas vezes, o cão atópico pode mostrar apenas otite externa crônica (vermelhidão, inchaço, inflamação, infecções). No entanto, na maioria dos casos a coceira ocorre especialmente na face, orelhas, pés e região da axila. Atopia é a segunda causa mais comum de dermatite alérgica no cão (dermatite a picada de pulga é a causa número um). É caracterizada por uma alta sensibilidade a certos alérgenos inalados. Estes incluem pólen, aeroalérgenos, gramíneas, ervas daninha, árvores, fungos, ácaros, alérgenos ambientais, gatos, aves, lã de ovelha, e alérgenos de insetos, fumo, purificadores de ar, limpadores de tapetes, etc. A fumaça do cigarro tem se mostrado ser mais irritante do que um alérgeno, evocando ataques de espirros, no entanto, uma forte resposta atópica tem sido documentada para outras preparações de plantas como a maconha (Todos os animais são suscetíveis às preocupações cancerígenas do fumo). Os sinais de atopia incluem arranhar, se esfregam em tudo, mastigam, mordem, lambem dando origem à cor ferrugem dos pelos do corpo e dos pés. A coceira  geralmente precede quaisquer lesões de pele visíveis. Combinações de anti-histamínicos, os suplementos de ácidos graxos, xampu hipoalergênico podem ser necessário para episódios sazonais leves de atopia. Corticosteróides por curto período  pode ser necessário se a coceira continuar. Se ocorrer lesões de pele, antibióticos orais e xampus antipruriginoso pode substituir os xampus antialérgicos.  Apesar de todos esses esforços o cão atópico pode tornar-se progressivamente não-responsivo à terapia e uma infecção crônica da pele profunda se desenvolve. O teste intradérmico é a única forma de alcançar um diagnóstico definitivo e imunoterapia subsequentes (semanalmente injeções de dessensibilização) é o único tratamento que ataca a causa, não apenas os sintomas. Sempre consulte seu veterinário para indicar o melhor tratamento para seu Pug.

 

Acne

Pugs tem predisposição para a acne facial. Pode ocorrer quando a pele da face fica suja, ou se não for devidamente seca . Uma pomada pode resolver. Consulte o seu veterinário para que ele possa indicar o melhor tratamento.  Se o caso ficar crônico, talvez seja necessário o uso de antibioticoterapia sistêmica (baseado na cultura e antibiograma).

 
 

 

 

 

sarna demodécica

Demodex é um ácaro encontrado normalmente na pele de muitas espécies animais. Os ácaros são hospedeiros da pele. Demodicose é uma doença inflamatória da pele muitas vezes referida como a sarna vermelha ou sarna negra. Acredita-se estar associada com uma série de imunodeficiências e é diagnosticada pela presença de um número maior do que o normal de ácaros vivos em uma amostra da pele. A queda de pelos geralmente começa no focinho, cabeça e patas da frente. Áreas do tronco podem apresentar áreas circulares de alopecia. A demodicose generalizada muitas vezes começa como lesões locais. Se o sistema imune do animal não causar regressão espontânea da doença, essa pode afetar o corpo inteiro se não houver tratamento adequado. A demodex também foi observada em certos casos de otite crônica e pododermatite. Em sua forma crônica, tende a apresentar infecções bacterianas secundárias. Determinadas raças, incluindo pugs, são predispostas à demodicose generalizada. Recomenda-se que cães e cadelas portadoras da demodécica e irmãos sejam eliminados da criação, promovendo sua castração. O tratamento varia de acordo com o comprometimento do animal. A demodicose generalizada pode ser muito grave e resistente, e o animal corre risco de vida.

Abaixo, o ácaro da demodécica e seu ovo:

 

Dermatite da Dobra Nasal

Devido à sua conformação, as raças braquicefálicas são propensas a infecções das dobras nasais. Quanto mais profunda a dobra mais difícil de limpar e maior a probabilidade de uma dermatite úmida ocorrer. Se a ocorrência dessas infecções não for controlada, podem ocorrer complicações. Se as dobras forem muito grandes, o animal poderá comprometer seus olhos, pois uma úlcera de córnea poderá aparecer. Em casos extremos, é indicada a remoção cirúrgica da dobra.

O melhor remédio para as infecções da dobra é a prevenção; manter as áreas limpas e secas com cotonete ou gaze para limpar as dobras. 

 

 

Problemas com Orelhas e Ouvidos

Pugs têm adoráveis orelhas de veludo preto que combinam em suas cabecinhas enruga-das. Estas orelhas são bem dobradas, melhorado a sua aparência. Entretanto, devido à forma como estas orelhas dobram, estas são mais propensas a conter a umidade que fica no ouvido e causar irritação e infecções. Para prevenir a infecção bacteriana, fúngica ou ácaro nos ouvidos do seu pug, recomenda-se uma limpeza semanal ou bi-semanal de ouvido, de acordo com a recomendação do seu veterinário. Se você notar que as orelhas do seu pug ficam vermelhas, com pus, ou se ele coçar ou sacodir a cabeça, leve-o ao veterinário para tratamento.

 

 

LIPOMA

O lipoma é um crescimento composto de células adiposas maduras, rodeadas por uma cápsula fibrosa que o separa da gordura corporal envolvente. Pode ser reconhecida por sua volta, a aparência lisa e macia, consistência de gordura. Não é dolorosa. Lipomas crescem lentamente mas podem crescer muito. Ambos os sexos são afetados, mas lipomas são mais comuns em cães com excesso de peso, especialmente fêmeas. A remoção cirúrgica é indicada apenas por razões estéticas ou para excluir alguns outros tumores.

 

 

 

Nódulo de aplicação

É um pequeno nódulo subcutâneo que pode aparecer no local da injeção, ficando muitas vezes presente durante alguns dias nos filhotes recém-vacinados. Raramente requer tratamento. Um inchaço doloroso sob a pele pode ser um abscesso.

Quando um nódulo pode ser câncer - crescimento rápido, parece duro e fixo ao tecido adjacente, qualquer caroço crescendo do osso, um caroço que começa a sangrar, ferida aberta inexplicável que não cicatriza, especialmente nos pés ou pernas, qualquer nódulo na mama. NOTA: única maneira de saber ao certo é através da biópsia do nódulo.

 

CISTOS

São nódulos sob a pele. Podem crescer lentamente. Quando apertamos sai um material mau cheiroso parecendo um sebo, não costumam doer. Os cistos podem ser encontrados entre os dedos. eles representam alterações inflamatórias nas glândulas sudoríparas nos pés. Infeccionam frequentemente e requerem tratamento de longo prazo com antibióticos e pomadas.

 

 

 

 

 


Dificuldades Respiratórias

Pugs, muitas vezes, roncam e respiram muito alto quanto a temperatura aumenta. Eles podem sentir calor, mesmo em ambientes com ar condicionado a uma temperatura em que nós humanos nos sentimos confortáveis. Os filhotes da raça podem respirar rapidamente durante o sono. Um chiado pode ser sinal de problemas respiratórios, ou cardíacos. É normal para pugs respirar e roncar alto, até mesmo emitindo um som estridente (não confundir com chiado no peito).

A seguir, algumas causas de dificuldade respiratória:

 

 

COLAPSO TRAQUEAL

É um defeito congênito, onde os anéis cartilaginosos da traquéia colapsam. Os sinais clínicos podem ser tosse crônica paroxística (tosse que vem em crises), também chamada de “Tosse de ganso”, ânsia de vômito e falta de ar.

 

PALATO MOLE ALONGADO

O palato mole alongado é um defeito congênito. O palato mole é como um retalho de tecido mucoso que fecha as vias aéreas do animal (nasofaringe) durante a deglutição, para evitar que alimentos e líquidos possam entrar nos pulmões. Em cães com um palato mole alongado, ocorre a sobreposição do palato à epiglote  em grau considerável, obstruindo parcialmente as vias aéreas do animal durante a respiração. Isso se manifesta por ronco estridente e engasgos. A obstrução é pior com o exercício. Com o tempo, os ligamentos da laringe alongam levando à dificuldade respiratória e colapso de laringe. Colapso de laringe é um estágio final de obstrução das vias aéreas. Mudanças de pressão causadas pelo palato mole alongado trazem o alongamento dos ligamentos que suportam as cartilagens da laringe. Estas cartilagens gradualmente colapsam e bloqueiam as vias aéreas. No diagrama você pode ver que o ar se move mais livremente dentro e fora dos pulmões em vias aéreas um cão normal, mas no cão com a via aérea alongada uma quantidade menor de ar flui através dele. Nesta fase, todas as alterações na entrada do ar pelo cão podem causar insuficiência respiratória aguda e parada cardíaca. Por esse motivo, é sempre indicado operar os pugs com anestesia inalatória, pois eles estarão entubados e poderão ser ventilados mecanicamente, caso necessário. O tratamento nos casos mais graves é a cirurgia de redução do palato mole.

 

Traqueobronquite infecciosa canina (tosse dos canis)

É uma infecção respiratória viral e muito contagiosa. Uma tosse seca, áspera é geralmente um sinal. A tosse dos canis pode ser mais grave em pugs devido às suas vias aéreas estreitas. Seu veterinário pode indicar o melhor tratamento. Temos disponível no mercado vacina contra a traqueobronquite, que deve ser repetida anualmente. Com o cuidado e descanso apropriado, seu pug deve se recuperar em cerca de 2 semanas.

 

Narinas estenóticas

Este é um defeito de nascença, que é comumente encontrado em raças com focinho curto, como os pugs. Sua cartilagem nasal é mais macia do que deveria ser. Os Pugs ficam aflitos quando possuem narinas muito estreitas, pois pela anatomia eles não conseguem a quantidade de ar suficiente, consequentemente têm corrimento nasal esbranquiçado e espumoso e vontade de respirar pela boca. Isso pode ser corrigido por cirurgia.

  

 

 

 

Espirro inverso

Devido à anatomia do nariz do pug, às vezes ele pode ser obrigado a engolir o ar. Isto pode, por sua vez, causar um engasgo alto ou ruídos repetitivos, característicos de falta de ar. O cão pode ficar com as patinhas esticadas pra frente e a pupila pode dilatar. Uma pressão sobre a faringe pode causar o quadro, o que pode ocorrer, por exemplo, em passeios com coleiras de pescoço. É por esse motivo que é indicada uma guia peitoral em forma de "8", conforme ilustrações abaixo. Não há tratamento para isso, no entanto, se você observar que o seu pug faz isso muitas vezes, leve-o para seu veterinário para descartar outros problemas, como o palato mole alongado.

Exemplos de guias peitorais recomendadas para os pugs:

 

Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

Afeta um número significativo de pugs e é uma das principais causas de morte na raça. A condição pode não ser tratada, muitas vezes porque seus sintomas podem não ser reconhecidos pelos proprietários e veterinários. A compreensão sobre a DPOC, suas causas, complicações, sinais e opções de tratamento podem ajudar a prolongar a sua vida do seu pug. Consulte o seu veterinário. O animal pode apresentar intolerância a exercícios, dificuldade respiratória ou tosse. Eles também devem ser avaliados para a doença cardíaca primária. Um exame físico cuidadoso, auscultação do tórax, radiografias e até mesmo um ECG pode ser necessário distinguir entre doença cardíaca ou respiratória. É importante determinar qual é o principal sistema afetado, pois o tratamento das duas condições pode ser muito diferente. Se nenhuma obstrução é visível em radiologia ou exame físico, pode ser necessário examinar as vias aéreas sob anestesia. Correção cirúrgica precoce de obstrução das vias aéreas pode evitar uma série de danos secundários de pulmão e tecido cardíaco. Mesmo que algum dano pulmonar ou cardíaco significativo já tenha ocorrido, a correção cirúrgica da obstrução das vias aéreas é a garantia para ajudar a interromper o ciclo de lesão. Pugs, como todas as raças braquicéfalicas, são propensas a uma série de obstruções das vias aéreas, que podem levar à DPOC. Obstruções das vias aéreas observadas nos Pugs podem incluir narinas estenótica, palato mole alongado, paralisia de laringe, hipoplasia da traquéia, colapso da traquéia, asma, fumaça e poluição. Estes componentes da Síndrome Braquicefálica podem ser um ciclo vicioso. Estes problemas anatômicos podem ser congênitos, mas tendem a agravar-se se não tratados. Coloração azulada ou acinzentada na gengiva ou língua pode também ser um sinal de doença pulmonar.


Problemas Oculares

Porque os olhos do pug são grandes e redondos e porque não são protegidos por um nariz longo, eles precisam ser protegidos. Podem, às vezes, ser feridos por um arbusto ou por outro animal. Se um arranhão ocorrer nessa região, é necessário lever o cão a um veterinário imediatamente para tratamento. Uma lesão ocular em um pug é sempre séria e, geralmente necessita de tratamento. Se um olho não for tratado corretamente, pode levar a outras complicações sérias, incluindo cegueira. Às vezes, depois de um passeio ou uma brincadeira no parque, seu pug pode voltar para casa com poeira nos olhos ou irritação, provocada pelo vento. Ele pode ficar com os olhos lacrimejantes e piscando com frequência. Você pode aliviar esses sintomas usando soro fisiológico. Nunca tente tratar uma lesão ocular com colírios, pois isso pode prejudicar ainda mais a situação. Quando você está aplicando o soro fisiológico, certifique-se de que seja por causa de uma irritação do vento ou poeira, e não de um arranhão. Se houver qualquer dúvida, não hesite em levar seu pug ao veterinário imediatamente, pois é sempre melhor prevenir do que remediar, quando se trata de seu amigo de lindos olhos castanhos.

Abaixo, alguns problemas relacionados à região ocular dos pugs:

 

 

Prolapso do globo ocular

 

O globo ocular dos pugs pode sair da órbita devido a trauma, como por exemplo mordida de outro cão na região. Essa condição é de extrema emergência e você  deve levar o seu pug para o veterinário o mais rápido possível. Cubra o olho com uma gaze limpa com soro fisiológico.

 

 

 

Triquíase

 

Os cílios da pálpebra crescem para dentro do olho e podem arranhar os tecidos do globo ocular. Isso pode causar um  lacrimejamento constante e úlceras de córnea recorrentes. Muitas vezes, um procedimento cirúrgico pode ser necessário para a correção da triquíase.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EntrÓpio

 

É a pálpebra inferior invertida, contra o globo ocular. Causa irritação na córnea, porque os cílios atritam contra ela. A idade de início é geralmente entre 4 meses a 1 ano de idade do pug. Procure o seu veterinário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Distiquíase

 

Normalmente acomente pugs com menos de um ano de idade. Geralmente surgem cílios em excesso nas pálpebras superiores bilateralmente. A distiquíase produz graves úlceras de córnea. Pigmentação pode ocorrer na mesma área, como resultado de uma incapacidade de fechar os olhos durante o sono.  A maioria dos casos de pigmentação corneal resulta da irritação de origem medial, ou triquíase nasal. A condição é considerada por alguns como herança genética dominante, enquanto outros sugerem que seja uma característica recessiva. Depilação dos cílios extras pode ser eficiente, embora temporário, e pode ser eficaz por até um período de seis meses. Em cães severamente afetados, interferência cirúrgica pode ser necessária. A crioterapia é frequentemente bem sucedida. Embora alguns tenham tendência familiar, o padrão de herança não é claro. Recomenda-se retirar animais gravemente afetados de criação.

 

 

 

Ceratite PIGMENTAR SUPERFICIAL

 

Está presente como uma característica da raça. Não há diferenciação aparente entre sexo e idade para o seu surgimento. As úlceras geralmente são recorrentes e resultam em um gradual afinamento da córnea, o que aumenta a probabilidade de perfuração mais tarde. No início, aparece como uma mancha marrom que começa no branco do olho, nos cantos internos. Aos poucos, ela se espalha através do olho.  A úlcera é geralmente localizada em uma posição central ou paracentral da córnea. Muitos cães afetados não mostram sinais de dor, blefaroespasmo, ou protrusão da membrana nictitante, como é habitual em raças não braquicéfalicas. A cura é, muitas vezes, imprevisível.  Alguns veterinários acreditam que a ceratoconjuntivite seca (olho seco) ou entrópio podem ser as causas da ceratite pigmentar superficial, mas não sempre. Ela pode ser gerada também por irritação ambiental constante na córnea.

 

 

 

Blefaroespasmo

 

Espasmos dos músculos ao redor dos olhos são induzidas por irritação nos olhos. Caracteriza-se pelo fechamento repetitivo e involuntário da pálpebra provocado por contrações dos músculos orbiculares. Há uma série de problemas oculares em que a irritação dos olhos é causada por pelos esfregando contra o globo ocular, como por exemplo a Distiquíase.

 

 

 

Ectrópio

 

A pálpebra inferior vira para fora da face expondo o olho a irritação. Esta condição é geralmente vista em cães com a pele facial frouxa. Pode também pode aparecer em cães mais velhos, nos quais a pele facial perdeu o seu tônus muscular. Uma cirurgia plástica pode ser necessária para corrigir o problema.

 

 

 

 

 

 

 

 

Lagoftalmo

 

É uma incapacidade de fechar as pálpebras e proteger a córnea da secagem e de traumas. As causas podem ser órbitas extremamente superficiais, exoftalmia ou paralisia do nervo facial. Cicatrizes corneanas, pigmentação e ulceração são os resultados mais comuns do lagoftalmo.  Dobra excessiva da pele nasal pode agravar os danos causados pelo lagoftalmo. 

 


Úlceras dE córnea

Úlcera de córnea é geralmente o resultado de uma lesão, como um arranhão. Quando a superfície do olho é arranhada, dói e lacrimeja. A lesão em si pode ser tão pequena que chega a ser impossível de ser vista, a menos que uma luz lateral seja lançada sobre o olho ou um corante especial seja utilizado no local. As bactérias podem causar infecção. A lesão também pode ser profunda ou até haver um corpo estranho introduzido no olho. Nunca tente cuidar dos olhos do seu pug sem a ajuda de um veterinário, pois muitas vezes colírios ou pomadas usadas de forma incorreta ou sem indicação de um profissional podem levar o animal a perder o olho.

 

 

 



Problemas Ósseos ou Ortopédicos

Necrose asséptica da cabeça do fêmur

Esta doença atinge pugs jovens com menos de 1 ano de idade. O fornecimento de sangue para a cabeça do fêmur não chega ou é insuficiente. A cabeça do fêmur começa a deteriorar e causa muitas dores ao andar. A causa não é claramente determinada, algumas teorias sugerem que pode ser pós trauma outras que possa ser congênito. Sinais desta doença são claudicação severa e às vezes incapacidade de suportar o peso sobre a perna afetada. A articulação perde um pouco a amplitude de movimento também. A perna afetada pode ser mais curta do que a perna oposta normal. Deve ser corrigido cirurgicamente. 

 

 

 

 

 

Displasia coxofemoral

Ocorre quando o fêmur não se encaixa perfeitamente no quadril. Pode ser hereditária ou causada pelo ambiente aonde o animal cresce, embora possa não aparecer por anos. Às vezes é precedida por uma caminhada rebolante, as vezes imitando pulo de coelho. Os pugs com displasia coxofemoral devem ser estimulados a fazer exercícios, pois suas articulações ficam endurecidas. No entanto, não se deve permitir que eles saltem excessivamente e nem forçá-los a fazer essas atividades.  A natação é o melhor exercício para cães com displasia. Manter o peso é crucial. Qualquer peso extra será mais um fardo a um pug com problemas nas costas, quadril ou conjunto deles.  Existem no mercado produtos disponíveis que servem para manter as articulações lubrificadas e para ajudar a manter a inflamação no mínimo. A maioria destes produtos contém glucosamina e condroitina.  A única maneira de confirmar a presença de displasia é através de um raio-X coxofemoral.  Observe na figura abaixo as diferenças no quadril normal, em comparação com o quadril com displasia coxo femoral moderada e grave. Você pode ver como no caso mais grave de displasia não há quase nenhum osso para segurar o fêmur no local e quanto espaço há entre o quadril e o fêmur.



A cirurgia é indicada nos casos em que a intervenção médica não tenha conseguido proporcionar alívio da dor e da claudicação.

 

Doença do disco intervertebral

Algumas raças são mais propensas a este problema do que outras, como os dachshunds. No entanto, alguns pugs podem também apresentar esta condição. Para colocá-lo em termos leigos, os discos intervertebrais absorverem choques e distribuem a pressão ao longo da medula espinhal uniformemente. Com a idade, esses discos passam por mudanças e perdem sua elasticidade e, por vezes, tornam-se calcificados. O material que recobre o disco passa também por mudanças, o que torna mais difícil manter o material do disco. O material é um pouco fluído. Neste ponto, o disco que está perdendo sua força começará a se projetar a partir do seu pequeno espaço e exercer pressão sobre a medula espinhal ou sobre os seus nervos. Se isso ocorrer na área do pescoço, os pugs podem manter essa região em uma posição rígida, deixando a cabeça baixa. Se for lombar, você pode perceber que o seu pug não irá querer se mover. Pode ser apenas um caso leve, no entanto, se for grave, poderá ocorrer paralisia completa das pernas traseiras, com perda de controle urinário e intestinal. Se o seu pug começar a mostrar sinais de doença intervertebral, é imperativo que você restrinja seu exercício e atividades de 2 a 4 semanas.  Procure o seu veterinário o mais rápido possível.

 

Luxação de Patela

A patela é um pequeno osso que é móvel, localizado em frente do joelho dos pugs. Quando é deslocada, a patela pode levar a dor e claudicação (mancar). Quando a patela desliza para fora e vai para o interior da perna, isso é chamado de "luxação patelar medial”.  Este tipo de luxação é mais comum nas raças de cães pequenos. Pugs tendem a ter luxação tardia em animais não filhotes. Se a patela desliza para fora e vai para a parte externa da perna, isso é chamado de "luxação patelar lateral" e é mais comum em raças grandes ou gigantes de cães.  Se a luxação for de forma leve, o pug pode não mostrar nenhum sinal de dor ou claudicação. A luxação de patela é hereditária e pode ser corrigida por cirurgia e ou fisioterapia. É vital manter um pug com luxação de patela magro para evitar a pressão sobre o joelho.

 

 

HemivÉrtebra

É uma má formação que ocorre antes do nascimento, caracterizada por uma falha de fusão entre o lado esquerdo e direito de uma ou mais vértebras. Esta má formação causa um encurtamento ou vértebras disformes. Se mais de uma vértebra em uma fileira é afetada, ou uma única vértebra é muito pequena para acomodar a medula espinhal, o pug pode sentir dormência e paralisia. Hemivértebra muitas vezes resulta em uma curvatura da coluna vertebral. Geralmente é detectável entre 6 e 8 meses de idade, embora a maioria dos casos passam despercebidos ou são descobertos no raio-xdevido a outros problemas médicos. A hemivértebra, ocorrendo na base do pescoço, resulta em dormência das pernas traseiras ou claudicação, e perda de controle dos membros traseiros. Não existe um tratamento. Pugs jovens sofrendo com hemivértebra podem passar por cirurgia espinhal para descompressão, para reduzir a pressão sobre a medula espinhal, o que pode ser útil na recuperação da mobilidade. Tratamentos alternativos com acupuntura e/ou fisioterapia também podem ajudar.


Urolitíase Vesical (Cálculo na Bexiga)

Os urólitos (também chamados cálculos ou pedras) são formações minerais compostas por cristais orgânicos e inorgânicos. Eles podem lesionar o epitélio do trato urinário, favorecer o desenvolvimento de infecção urinária causando obstrução do fluxo de urina.  Além da predisposição dos pugs, há outros fatores que podem predispor como,  pH urinário favorável,  infecções do trato urinário, alta concentração de cristalóides calculogênicos na urina, estase urinária, reabsorção tubular reduzida, diminuição do poder de inibição da cristalização,  dieta, e processos patológicos (p. ex., hiperparatireoidismo, divertículo uracal, desvios portossistêmico). Os cálculos são classificados com base na sua composição mineral (oxalato de cálcio, urato, cistina, etc) e distribuição desta no cálculo (simples, misto, composto. A maioria dos cálculos urinários caninos encontra-se no aparelho urinário inferior. O diagnóstico é feito através de exame clinica, laboratorial e exames de imagem. O tratamento na maioria dos casos é a remoção cirúrgica. Após a remoção do cálculo o mesmo deve ser encaminhado para análise para indicar o melhor tratamento para se evitar a recidiva que pode ser comum.




 
 
 

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